A dor é a queixa mais antiga na história da medicina.
A dor ainda é vista pela maioria dos profissionais como sintoma de uma doença ou lesão, deixando de ser o alvo da intervenção terapêutica.
Graças ao olhar de alguns profissionais, hoje temos as “Clínicas da dor”, onde inclui o uso simultâneo de vários métodos e a psicoterapia é usada durante todo o tratamento.
Existem pesquisas desenvolvidas onde se ressaltou o papel das atividades cognitivas na dor e legitimou por meio de uma teoria cientifica a possibilidade de controle psicológico da dor, isso levou a aproximação da medicina e a psicologia.
“Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano de tecido atual ou potencial, ou descrita em termos de tal dano” (definição do psiquiatra canadense Harold Merskey)
A dor atual pode ser causada por memórias armazenadas no cérebro de uma doença ou lesão, acontecida no passado quando ainda criança, adolescente, jovem ou adulto.
É possível observar e comprovar essa memória de dor em pessoas que se queixam de dor no membro amputado (membro fantasma).
Tipos de dor crônica:
- Enxaqueca
- Fibromialgia (dor musculoesquelética)
- Lombalgia
- Neuralgia do trigêmeo
- Neuropatia
- Síndrome da fadiga crônica.
A dor e o sofrimento é sentido de forma única por cada pessoa.
A dor crônica tem mobilizado profissionais de diversas áreas e é um motivo comum de afastamento do trabalho.
A dor crônica sempre foi difícil de avaliar e tratar com exatidão. A pessoa descreve a dor recheada de emoções e quem ouve o relato da dor avalia conforme sua experiência de dor, levando para uma percepção diferente.
Quando a pessoa sente dor e emoções constantes sem controle, podem levar a deterioração física e mental.
A dor dever ser tratada olhando o lado sensorial (físico) e o lado emocional.
Possíveis causas da dor crônica:
- Ansiedade
- Depressão
- Estresse
- Ambiente de trabalho
- Litígio
Pesquisas mostram que a gravidade da dor crônica e o estresse emocional estão ligados a presença de depressão.
Prejuízos da dor crônica:
- Nas atividades laborais e de lazer.
- Nas relações afetivas, sexuais e familiares.
- Nas funções cognitivas.
- Na alimentação.
- No sono.
- Nas relações sociais.
- Na espiritualidade.
- Na capacidade física e mental. (fadiga, depressão, ansiedade)
- Na qualidade de vida.
Referências:
Portnoi, Andréa G. – A Psicologia da dor. Ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2014.